sexta-feira, 21 de setembro de 2012



                        Crônica
A longa estrada parada
Um lugar bem ao longe, se vê um pequeno risco de terra cortando os morros e serras, uma simples estrada de terra, que sempre vivia parada.
Sem ninguém passar;
Sem ninguém ir;
Sem ninguém vir;
Sempre a velha estrada esteve lá, mas ninguém percebe, parecem ignorar a estrada que eu vivo a olhar, a velha estrada de terra coberta de pó, pó da saudade, saudade de quando era criança, quando os boiadeiros tocavam a boiada para outras fazendas, e eu ficava admirando, como eles conseguiam manter tanto gado junto, naquela estreita estrada que hoje vive parada.
De vez em quando passa um carro e novamente a estrada pára, pára outra vez a estrada. É o lugar onde eu vivo.
Sala: 1º B
Aluno: Rafael Alves de Lima

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