Crônica
A
longa estrada parada
Um lugar bem ao longe, se vê um pequeno risco de
terra cortando os morros e serras, uma simples estrada de terra, que sempre
vivia parada.
Sem ninguém passar;
Sem ninguém ir;
Sem ninguém vir;
Sempre a velha estrada esteve lá, mas ninguém percebe,
parecem ignorar a estrada que eu vivo a olhar, a velha estrada de terra coberta
de pó, pó da saudade, saudade de quando era criança, quando os boiadeiros
tocavam a boiada para outras fazendas, e eu ficava admirando, como eles
conseguiam manter tanto gado junto, naquela estreita estrada que hoje vive
parada.
De vez em quando passa um carro e novamente a
estrada pára, pára outra vez a estrada. É o lugar onde eu vivo.
Sala: 1º B
Aluno: Rafael Alves de Lima
0 comentários:
Postar um comentário